Avanço do agronegócio florestal no território caminhos do Tibagi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mazer, Guilherme Pedrollo
Orientador(a): Christoffoli, Pedro Ivan
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável
Departamento: Campus Laranjeiras do Sul
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2674
Resumo: Diante da expansão do agronegócio florestal no Território Caminhos do Tibagi, objetivou-se investigar os elementos históricos e materiais, e suas relações com o agronegócio florestal, para tentar extrair da realidade os mecanismos que regem a dinâmica sócio ambiental e econômica do território. Inicialmente, caracterizou-se o território e fez-se um apanhado da sua ocupação, e, na sequência, elencou-se os índices econômicos usados no discurso da empresa e da mídia para afirmar que a Klabin promove Desenvolvimento Rural Sustentável. Em seguida, investigou-se a economia política da celulose, e posteriormente as contradições ambientais e sociais desse modelo de desenvolvimento. Pôde-se concluir que o processo de expansão do agronegócio florestal através do reflorestamento de exóticas é um processo de territorialização do capital no Território Caminhos do Tibagi, que promove a desterritorialização das pessoas, sendo que o resultado desse processo é o ordenamento do reflorestamento no Território conforme os interesses da Klabin, para acumular capital na redução dos custos de produção, promovendo problemas ambientais e sociais para a população daquele território.