Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Volff, Vanderleia |
Orientador(a): |
Cazarolli, Luisa Helena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
|
Departamento: |
Campus Laranjeiras do Sul
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3867
|
Resumo: |
Nos últimos anos, a criação de camarões de água doce vem se destacando devido aos diversos benefícios nutricionais da carne, sendo a alimentação ofertada ao animal um fator importante para a qualidade da carne. Em busca de melhor qualidade e redução de custos na produção, é notável o aumento da busca por ingredientes alternativos adicionados à ração dos camarões, entre eles estão a biomassa fermentada de resíduos agroindustriais. O objetivo geral deste trabalho foi estudar o efeito da suplementação de biomassa fermentada proveniente de casca da mandioca vermelha (Manihot esculenta) na composição corporal e qualidade da carne do camarão de água doce Macrobrachium rosenbergii. Os animais foram suplementados com 0%, 3%, 5% e 10% de biomassa fermentada na ração por 50 dias e posteriormente realizadas análises da carcaça fresca: composição química, atividade de água, acidez titulável, pH, proteína carbonilada e perfil de ácidos graxos. Também foram realizadas análises de pH, TBARS (Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico), bases voláteis e perfil de ácidos graxos em animais armazenados congelados, no tempo inicial, 3, 6 e 9 meses de armazenamento. Sobre a composição química houve diferença significativa para lipídeos, com aumento da concentração de lipídeos nos tratamentos 5 e 10% (p <0,05) e aumento da concentração de ácidos graxos em animais suplementados com 3% e 5% de biomassa (p<0,05). Para as análises de carcaça armazenada, houve aumento de TBARS e bases voláteis ao longo dos meses de armazenamento, porém, ainda dentro dos limites recomendados pela legislação (p<0,05). Para o perfil de ácidos graxos no armazenamento, houve diferença significativa com aumento da concentração nos 3 meses de armazenamento, início da diminuição desta concentração aos 6 meses e redução acentuada da concentração aos 9 meses de armazenamento. Os resultados encontrados indicam que a biomassa fermentada pode ser adicionada à ração, sem prejuízos à carne, tendo como vantagem o aumento de ácidos graxos, principalmente os poliinsaturados que promovem diversos benefícios a saúde humana. |