A construção de representações coletivas: a semiótica no estudo do patrimônio público em Chapecó/SC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Dalla Zen, Daniel
Orientador(a): Andreis, Adriana Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Campus Chapecó
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3310
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo compreender a relação entre a colonização e a construção de representações coletivas por meio do estudo dos patrimónios públicos inaugurados em data de aniversário do município de Chapecó/SC. Entendemos que, ao serem construídos por representantes do poder público municipal, são-lhes atribuídas legitimações com caráter de oficialidade. Então, a problematização envolve a interrogação acerca de como o município apresenta e representa a história da sua colonização, atribuindo destaque a determinadas imagens, nos locais e períodos em que são inaugurados os patrimônios públicos. A metodologia utilizada neste estudo envolve pesquisa bibliográfica apoiada em autores que estudam a colonização do oeste catarinense. Também, compreende pesquisa documental referente aos patrimônios públicos do município de Chapecó/SC. Em diálogo com os referenciais, selecionamos, e analisamos por meio da semiótica, os três patrimônios inaugurados em datas de aniversário do município: Monumento O Desbravador (1981), Mural O Ciclo da Madeira, (2001), e o Monumento 100 Anos de Chapecó (2017). O estudo desses patrimônios em diálogo com a pesquisa bibliográfica e documental permite sustentar que a pluralidade das representações sobre a colonização em Chapecó/SC, oriundas dos diferentes grupos, indígenas caboclos e colonos, é esmaecida. Paralelamente, possibilita inferir que a narrativa oficial das representações coletivas, destaca e reforça a dimensão homogênea e unilateral, por meio da priorização da história do colonizador enfatizado como pioneiro e desbravador da região.