Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Scherer, Eliane |
Orientador(a): |
Snichelotto, Cláudia Andrea Rost |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
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Departamento: |
Campus Chapecó
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/771
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Resumo: |
O foco deste estudo é a mudança linguística do verbo causativo deixar acompanhado dos verbos de percepção ou de cognição, como ver, pensar e lembrar a partir de uma abordagem Funcionalista. Objetivou-se descrever e analisar o uso de deixar no imperativo + pronome (tônico ou átono) ou Ø + verbo de percepção ou cognitivo (no infinitivo (+particípio)), como em deixa eu/me ver, deixa eu/me pensar (ou dar uma pensada), ou ainda deixa eu/me lembrar, nas diferentes cidades do estado de Santa Catarina (SC). A investigação também considerou as formas em que existe o apagamento do pronome em deixa ver ou as formas reduzidas dexovê ou xovê. Os itens linguísticos analisados foram considerados em seu uso como um Marcador Discursivo, utilizado para planejamento cognitivo e manutenção de turno. Os dados de 12 informantes foram provenientes do projeto intitulado “Variação e Mudança no Português do Oeste de Santa Catarina”, financiado com recursos da Chamada Pública FAPESC nº 04/2012 Universal, coordenado pela professora Cláudia Rost Snichelotto, em amostra sincrônica estratificada em sexo/gênero, idade e escolaridade, monolíngues em português, e também da amostra sincrônica do banco de dados VARSUL (Variação Linguística Urbana na Região Sul do Brasil), 96 informantes de SC, que contempla as mesmas células para análise (sexo/gênero, idade e escolaridade) em quatro cidades de SC: Chapecó, Lages, Blumenau e Florianópolis. Portanto, fatores sociais e estilísticos podem ser determinantes nas escolhas linguísticas, dado que cada falante, a depender da situação de comunicação, pode produzir usos diferentes dos itens analisados. Além disso, considerou-se que é através do uso da língua que a gramática emerge, dessa maneira foi possível delimitar as formas linguísticas recorrentes e contextos de produção em que o fenômeno ocorreu. Assim, a frequência do fenômeno também foi importante para definir um possível processo de gramaticalização para o item em análise. Este estudo foi financiado pela Chamada Pública FAPESC nº 02/2013. |