Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Salini, Ademir Miguel |
Orientador(a): |
Carbonera, Mirian |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Campus Chapecó
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2529
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Resumo: |
Neste trabalho analisamos as práticas de exploração e interação entre a população do oeste catarinense com o ambiente natural, cujo objetivo foi perceber como a paisagem regional passou por intensas transformações durante o processo de colonização, compreendido nesta pesquisa entre 1930 a 1970. Nos valemos metodologicamente da História Ambiental, que busca entender a interação entre o ser humano e a natureza em diferentes contextos políticos, históricos, ecológicos e culturais. Para tanto, usamos de variada gama de fontes documentais, produzidas pelas colonizadoras, madeireiras, órgãos públicos, reportagens de jornais locais, dados do IBGE, Leis e Decretos, além de imagens cartográficas e fotográficas produzidas no contexto desta pesquisa, assim como foi realizada uma análise de fontes orais e bibliográficas sobre a região oeste catarinense. Percebemos que o modelo de colonização regional, pautado na pequena propriedade, envolveu práticas de apropriação da natureza que alteraram de forma marcante o ambiente, onde a floresta nativa cedeu lugar para diferentes usos e ocupação do solo. Assim, a interação entre humanos e não humanos foi remodelando a paisagem regional. Se por um lado, a transformação da paisagem foi reflexo do modelo de ocupação, do uso do espaço, bem como das práticas de interação e exploração dos recursos naturais, por outro se evidenciou que os aspectos ambientais do oeste catarinense também contribuíram e influenciaram na formação sociocultural. |