A noção de trabalho no ensino médio noturno: um estudo dos discursos dos jovens e dos documentos das políticas educacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Perin, Adriana Regina Menegatti
Orientador(a): Andreis, Adriana Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Campus Chapecó
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4599
Resumo: O trabalho é constitutivo do ser humano. Paralelamente, na área da educação, é forte tensionador para a compreensão da produção de mundo. Nesse complexo, a escola também tem a função de preparar o sujeito para conviver e interagir com esse mundo, o que se encontra com a demanda (social) das juventudes que estudam no Ensino Médio Noturno (EMN). Ao encontro desse contexto, a pergunta à qual perseguimos resposta nesta pesquisa é: por que a noção de trabalho apreende especificidades no EMN? Esta problemática objetiva compreender especificidades da noção de trabalho no EMN, para refletir acerca de seus princípios no âmbito da educação. A metodologia utilizada para esta investigação, envolve: pesquisa empírica por meio do estudo dos discursos dos jovens que estudam no EMN em Chapecó-SC, pesquisa documental com o estudo dos discursos nos documentos das políticas educacionais nacionais e estaduais, e pesquisa bibliográfica, baseada em pesquisadores, especialmente, da área da Educação. Apoiamo-nos na Análise Textual Discursiva (ATD) propostas por Moraes e Galliazi (2006), para o estudo dos dados empíricos e documentais, para esculpir confluências preparatórias e compreensivas. Organizamos a dissertação, analisando os discursos sobre a noção de trabalho a partir das palavras dos jovens do ensino médio noturno do município de Chapecó-SC e dos documentos das políticas educacionais, e canalizamos às confluências discursivas, que expressam multiplicidades coexistentes. Inferimos, que nos discursos empíricos e documentais a relação entre trabalho e educação no EMN são predominantemente relacionados com a noção de emprego. Em geral, desconsideram relações de ensino e de aprendizagem, que coadunem com conhecimentos emancipatórios, e que poderiam ser assumidas compreenderndo o trabalho enquanto princípio educativo, visto que, essa articulação é uma das especificidades contundentes dos cursos de EMN.