Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Gilbrair Paulo de |
Orientador(a): |
Bagatini, Margarete Dulce |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
|
Departamento: |
Campus Laranjeiras do Sul
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4255
|
Resumo: |
As pequenas frutas (berryes), vêm sendo objeto de estudos devido à grande variedade de compostos bioativos e alta capacidade antioxidante que possuem. Entre elas destaca-se a Physalis peruviana L. Originária da América do Sul, conhecida principalmente pelas atividades nutricionais e medicinais, inclusive muito usada na medicina popular. Extratos extraídos de frutos e hortaliças cada vez mais tem despertado interesse da comunidade ciêntifica por conterem substâncias que conferem beneficios a saúde. Esses benefícios se devem principalmente a presença de compostos bioativos capazes de exercer diversas atividades no organismo, entre elas destaca-se a melhora do nível de estresse celular diminuindo os danos oxidativos causados por espécies reativas de oxigênio (EROs), diminuindo o risco de cânceres e doenças crônicas degenerativas (DCD). O objetivo deste estudo foi verificar o potencial antioxidante de extratos de Physalis peruviana, em diferentes estágios de maturação. Para que isso fosse possível, utilizou-se métodos espectrofotométricos e os métodos 2,2difenil-1 picrilhidrazil (DPPH), radical 2,2- azinobis(3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico) (ABTS) e o método de redução de ferro (FRAP) para avaliar a Atividade Antioxidante Total (AAT). A AAT demostrada pelo extrato dos frutos do Physalis no estágio inicial de maturação (fruto verde) foi maior que a atividade AAT do estágio maduro. Os frutos de Physalis no estágio inicial de maturação (fruto verde) são indicados quando objetiva-se teores de Compostos Fenólicos Totais (CFT). Os açúcares redutores dão destaque ao Physalis pelos altos teores encontrados em maior quantidade no último estágio de maturação (fruto maduro). Os extratos também apresentaram baixos teores de carotenoides, flavonoides, antocianinas e vitamina C, indicando possível degradação destes compostos durante o processamento e análises. O cromatograma da Physalis peruviana mostrou 32 picos indicando a presença de 32 fitoquímicos, entre eles o furfural que é resultado de degradação, indicando que ocorreu degradação dos compostos. Ou seja, o fruto de Physalis quando verde, apresenta maior potencial antioxidante, tornando-o uma fonte exógena promissora de compostos bioativos com capacidade antioxidante, sugerindo assim mais estudos dos compostos individualizados. |