Avaliação qualitativa, produtiva, ecofisiologia e compostos nutracêuticos de cultivares de figueira com diferente número de ramos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Nonnenmacher, Clecir Miguel
Orientador(a): Giacobbo, Clevison Luiz
Banca de defesa: Carra, Bruno, Brunetto, Gustavo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Departamento: Campus Erechim
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3924
Resumo: A figueira (Ficus carica L.) destaca-se, entre as frutíferas, pelo potencial de adaptação climática e aos tipos de solo, bem como seu valor nutricional. Objetivou-se, com este estudo, avaliar a influência do número de ramos e da cultivar de figueira, na produção de frutos frescos e verdes, qualidade dos frutos, compostos nutracêuticos e comportamento ecofisiológico. O experimento foi conduzido em um pomar de figueira, junto a área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó/SC. Os experimentos foram instalados em um pomar de 5 anos, constituído por duas cultivares, Roxo de Valinhos e Pingo de Mel, e conduzido com diferentes números de ramos produtivos, (16; 24; 32) e sem irrigação. O trabalho foi dividido em dois capítulos, sendo que no primeiro foram avaliados os aspectos produtivos, qualitativos e compostos nutracêuticos. No segundo capítulo foi avaliado o comportamento fotossintético e nutricional das plantas. Observou-se que a cv. Roxo de Valinhos possui melhor adaptação produtiva ao regime de condução empregado, compensando a diminuição da quantidade de ramos com o maior crescimento dos mesmos, mantendo o número de frutos por planta, massa médio dos frutos, e consequentemente, a produtividade. A cv. Pingo de Mel responde positivamente ao aumento do número de ramos, para frutos frescos e verdes. Em relação aos aspectos qualitativos, a cultivar Roxo de Valinhos foi superior no peso médio e no diâmetro dos frutos, características apreciadas no consumo de frutos in natura, enquanto a cv. Pingo de Mel apresentou melhores resultados em relação a massa seca e firmeza de frutos, indicando uma melhor vida de prateleira. Vitamina C, flavonoides, compostos fenólicos e açucares totais foram identificados, porém, os teores não diferiram significativamente entre os tratamentos. O teor de antocianinas foi superior na cv. Roxo de Valinhos, em função da coloração da casca. Observou-se que o número de ramos e cultivares não influenciaram o teor nutricional das folhas, entretanto o estádio de coleta obteve variação. A fotossíntese das folhas foi maior nas plantas conduzidas com 16 ramos nos parâmetros de trocas gasosas e fluorescência da clorofila.