Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Kátia Regina dos Santos |
Orientador(a): |
Gritti, Isabel Rosa |
Banca de defesa: |
Silva, Ivone Maria Mendes,
Ketzer, Patrícia,
Carbonari, Márcia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação
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Departamento: |
Campus Erechim
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3947
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Resumo: |
A violência simbólica contra as mulheres no ambiente escolar, tema que norteia as discussões desta pesquisa, surgiu a partir das vivências e constatações sobre a forma agressiva que as mulheres são tratadas no âmbito de uma Escola Pública Estadual de Educação Básica. Com aporte teórico em Pierre Bourdieu sobre o poder simbólico e a violência simbólica, busquei compreender: 1) Quais são esses espaços e de que forma contribuem para que os professores reproduzam e reforcem a violência simbólica imposta às mulheres no ambiente escolar? 2) Qual o sentimento das professoras e professores com relação ao tratamento dado às mulheres na escola? 3) Como a educação não-formal poderia contribuir na formação continuada dos professores abordando temas relacionados à violência simbólica reproduzida na escola? Ao responder tais questionamentos, a intenção foi de alcançar os seguintes objetivos: 1) Fazer um breve histórico da violência simbólica a que as mulheres brasileiras estão expostas; 2) Entender o que é a violência simbólica e como identificá-la no ambiente escolar; 3) Entender o porquê das manifestações da violência simbólica impostas às mulheres em um ambiente que deveria ser de igualdade e respeito entre os gêneros. Para o desenvolvimento da pesquisa, optei pela pesquisa-ação baseada principalmente em Minayo, Thiollent e Triviños. Para obter as respostas às questões colocadas, escolhi utilizar a observação direta com anotações em um diário de campo e aplicação de um questionário às/aos professoras/es que atendem desde o 6° ano do ensino fundamental ao 3° ano do ensino médio por meio do qual foi possível ter a noção do perfil e o histórico dos participantes da pesquisa, bem como, o que trazem da formação familiar a respeito de gênero e sexualidade. Com isso, foi possível entender que a família e a escola são as principais instituições de reprodução do poder simbólico e da violência simbólica. Como intervenção, realizei rodas de conversas com grupos que promovem a educação não-formal com os temas: violência doméstica; Estatuto da Criança e do Adolescente; os aspectos psicobiológicos da adolescência; e a diversidade sexual e de gênero na educação, com participação atenta e receptiva das/os professoras/es. |