Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gaspareto, Taís Carla |
Orientador(a): |
Kunz, Airton,
Treichel, Helen |
Banca de defesa: |
Antes, Fabiane Goldschmidt,
Steinmetz, Ricardo L. R. |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
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Departamento: |
Campus Erechim
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3007
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Resumo: |
Em decorrência ao sistema intensivo de produção de frangos de corte, são geradas elevadas quantidades de resíduos com potencial poluidor, como a cama de frango. A digestão anaeróbia é uma tecnologia promissora para o tratamento de resíduos provenientes da agroindústria brasileira. No entanto, quando aplicada a cama de frango apresenta limitações devido as características recalcitrantes provenientes da fração lignocelulósica presente na mesma, sendo aconselhável a aplicação de um pré-tratamento. Para este estudo, inicialmente objetivou-se avaliar as diferenças na produção de biogás utilizando ensaios cinéticos de potencial de produção de biogás (PBB) da maravalha e da cama de frango com 2, 12 e 18 lotes de produção. Posteriormente realizou-se a avaliação preliminar da influência de diferentes pré-tratamentos com peróxido de hidrogênio e ultrassom nos parâmetros cinéticos de produção de metano a partir da digestão anaeróbia de cama de frango com 12 lotes e por fim, utilizando metodologia de planejamento de experimentos, avaliou-se a influência do pré-tratamento com ultrassom na solubilização de açúcares redutores totais (ART) e carbono orgânico Solúvel (COS) e na cinética de produção de biogás a partir da cama de frango com 12 lotes. A maravalha apresentou o PBB de 75 ± 2 mLNbiogas.gSVadic-1. Para a cama de frango com 2, 12 e 18 lotes encontrou-se respectivamente 165 ± 10, 156 ± 21 e 172 ± 23 mLNbiogas.gSVadic-1. Esses valores não diferiram estatisticamente (p ≤ 0.05), sendo definida a cama de frango com 12 lotes para a condução dos pré-tratamentos. Na avaliação preliminar, o peróxido de hidrogênio não apresentou influência na cinética de produção de metano. Já o ultrassom ocasionou redução da fase adaptativa (lag- λ), refletindo na redução de tempo da ocorrência das velocidades máximas de produção de metano (dia da rm). A partir dos resultados promissores da etapa preliminar, o pré-tratamento utilizando ultrassom foi avaliado por meio de um DCC 2². Aumento na concentração de ART e COS, bem como mudanças estruturais aparentes, tornaram a cama de frango um substrato mais propicio a produção de biogás. O potencial máximo de produção de biogás da cama de frango foi melhorado em 10% no ensaio E2 (100% amplitude e 20% matéria seca), evidenciando que o ultrassom proporcionou mudanças na cinética de produção de biogás da cama de frango. Os resultados obtidos demonstram que o pré-tratamento da cama de frango com ultrassom é uma alternativa potencialmente válida para a produção de biogás. |