Fronteiras da soja no Oeste Catarinense: biopoder e difusão de transgênicos (2002-2010)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Kappes, Jeferson
Orientador(a): Silva, Claiton Marcio da
Banca de defesa: Fischer, Georg, Moretto, Samira Peruchi, Andrioli, Antônio Inácio
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Campus Chapecó
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3824
Resumo: A presente pesquisa analisa especificamente os impactos da soja (Glycine Max) transgênica no Oeste Catarinense, em um recorte temporal que integra os anos 2002 a 2010. O estudo compreende como a soja transgênica altera os processos produtivos da região, os impactos ambientais e sociais envolvidos nesta problemátia. As commodities agrícolas (produtos de baixo valor agregado) ganharam destaque internacional e o Brasil é um importante produtor deste tipo de mercadoria. A crescente expansão das fronteiras agrícolas no Brasil possui seu alicerce nas monoculturas, neste caso, de soja transgênica, tal avanço ameaça a biodiversidade, causa desequilíbrio ambiental e seus possíveis problemas futuros ainda carregam incertezas. A partir de fontes de jornais locais a pesquisa classifica as principais instituições e individuos que atuaram na difusão da soja transgênica no Oeste Catarinense, levando em consideração as oposições existentes, incluindo os entraves jurídicos pré-liberação oficial da soja transgênica e as ações pós-liberação. A discusão da presença dos grandes conglomerados agrícolas é outro tema presente nesta pesquisa, seu funcionameto e ramificações, identifica-se como tais organismos se comportam, a partir das multinacionais e as conexões estabelecidas com empresas locais