Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Jakeline |
Orientador(a): |
Finger-Kratochvil, Claudia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
|
Departamento: |
Campus Chapecó
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/752
|
Resumo: |
O ensino superior é um momento muito importante na formação do indivíduo, voltado para a aquisição de novos conhecimentos, que o formarão como acadêmico, profissional, cidadão e como pessoa. A leitura é a tarefa pela qual a maior parte destes conhecimentos será adquirida pelos estudantes. Ao iniciar sua vida acadêmica, o estudante depara com um aumento significativo nas tarefas de leitura com o objetivo de adquirir conhecimento em relação a etapas anteriores. A literatura tem apontado que leitores mais proficientes têm um melhor monitoramento de sua compreensão leitora se comparados aos leitores menos proficientes (TOMITCH, 2003; GARNER, 2005). Considerando essa questão, revisitamos dados da etapa inicial da pesquisa de Finger-Kratochvil (2010), em seu estudo com estudantes ingressantes no ensino superior, e analisamos, com foco na metacognição, dados de questionário autoavaliativo e tarefas de leitura. Realizou-se uma observação quantitativa e qualitativa dos dados. Resultados apontam que os participantes expressaram maior nível de autoconfiança em relação à utilização do conhecimento prévio do que em relação a fazer integração de diferentes elementos do texto. Também, dentre alguns participantes, observamos a provável ocorrência do fenômeno ilusão do saber (EPSTEIN; GLENBERG; BRADLEY, 1984; TOMITCH, 2003; EAKIN, 2005), pela expressão da sensação de saber fazer relativa a estratégias metacognitivas que não se efetivaram nos escores obtidos pelos mesmos participantes. Também apontamos, dentre os resultados, dado que corrobora a pesquisa de Dunlosky e Rawson (2012), em que a expressão de autoconfiança em relação à compreensão em leitura pode influenciar negativamente nos escores em tarefas de compreensão. Observamos, dentre os participantes que atingiram escores gerais mais altos nas tarefas de compreensão, maior coerência entre o que julgaram ser capazes de realizar e seu desempenho nas tarefas de leitura a que foram submetidos. Partindo de uma visão do leitor ativo e estratégico (GARNER, 1995; KINTSCH; VAN DIJK, 1983), a reflexão nesta dissertação centrouse em aspectos metacognitivos da compreensão em leitura. |