Da fazenda São João à comunidade quilombola Invernada dos Negros: terra, trajetória e permanência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Taffarel, Eliane
Orientador(a): Moretto, Samira Peruchi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Campus Chapecó
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3046
Resumo: A presente pesquisa visa compreender a formação da Comunidade Quilombola Invernada dos Negros, situada atualmente nos municípios de Campos Novos e Abdon Batista/SC. Nesse sentido, aborda o povoamento negro no Planalto Catarinense onde a fazenda São João estava inserida. Neste espaço, os proprietários Matheus José de Souza e Oliveira e Pureza Emilia da Silva deram liberdade condicionada a seus escravizados em 1866. Em 1877, o fazendeiro deixa em testamento, a terça parte de suas terras a libertos e alguns escravizados, a quem também dá liberdade. A análise das fontes permite abordar o contexto nos períodos finais da escravidão, com as formas de resistência e o sentido da liberdade. Também permite analisar o que ocorre com os negros escravizados e libertos nessa fazenda no período pós-abolição. Utilizando fontes documentais eclesiásticas, cartoriais e judiciais, buscamos traçar a trajetória dos legatários e seus descendentes a fim de compreender a formação dessa comunidade negra, a permanência no espaço legado e como essa população se relaciona com o meio natural.