Horta escolar na escola do campo: diagnóstico da experiência na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom Pedro I

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Daga, Nelci
Orientador(a): Silva, Émerson Neves da
Banca de defesa: Silva, Emerson Neves da, Mariana, Fernando Bomfim, Sartori, Jerônimo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação
Departamento: Campus Erechim
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1818
Resumo: A Educação do Campo está enraizada aos processos de lutas travados pela classe trabalhadora que é analisada por educadores que apresentam a concepção de educação do campo. Molina (2012) diz que a mesma nasce e se desenvolve no embaulamento do movimento com suas experiências de luta e de superação ao capitalismo. É uma educação que tem como foco o desenvolvimento humano que busca a autonomia dos camponeses através do movimento. Esta pesquisa conheceu a prática da horta escolar, na Escola Estadual Dom Pedro I, de Coronel Teixeira, Marcelino Ramos, Rio Grande Sul, partindo do pressuposto que a mesma não levava os estudantes a entenderem a sua condição de sujeitos do campo fazendo com que tal atividade se justificasse na prática pela prática. Assim, com o objetivo de analisar esse processo pedagógico, esta dissertação faz uma apresentação da comunidade e da Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom Pedro I, Coronel Teixeira, Marcelino Ramos, bem como o objeto de pesquisa a horta escolar. Também apresenta a análise dos instrumentos utilizados na elaboração do diagnóstico, para isso se utilizou de diversos mecanismos de análise, como os diários de classe dos alunos do oitavo ano a fim de verificar a compreensão epistemológica presente na prática pedagógica; o projeto político pedagógico para ver como se consolidavam os objetivos, princípios, metodologias da educação, desta escola; a roda de conversa, os professores responderam o questionário semiestruturado para consolidar o diagnóstico de como se efetivava a prática. Desta forma, optou-se pela pesquisa–ação para melhor diagnosticar a prática e compreender as questões voltadas para o campo. De acordo com Thiollent (1947 p.19), “pela pesquisa-ação é possível estudar dinamicamente os problemas, decisões, ações, negociações, conflitos e tomadas de consciência que ocorrem entre os agentes durante o processo de transformação da situação”. Esta metodologia proporcionou a análise do diagnóstico desta dissertação que, consequentemente, serviu de instrumento para elaborar a proposta pedagógica para ser aplicada na escola do campo. A proposta pedagógica tem como finalidade gerar autonomia, emancipação, e está voltada aos interesses dos camponeses em apresentar à auto-organização dos estudantes na organização da horta. Com isso, a horta escolar pode se tornar um laboratório de aprendizagens, quando interligar os conteúdos científicos com a prática de forma interdisciplinar na Escola do Campo.