Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bonsere, Kelvin Francisco |
Orientador(a): |
Radin, José Carlos |
Banca de defesa: |
Heinsfeid, Adelar,
Myskin, Antônio,
Moretto, Samira Peruch |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Campus Chapecó
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3823
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Resumo: |
O presente trabalho propõe problematizar as ressonâncias do arquétipo de expansão de fronteira do capital aplicadas em Chapecó no período delimitado do Estado Novo, que se consolidou no país entre os anos de 1937 e 1945. Tal temática é fruto de um ensejo de problematizar e compreender os discursos correntes na região, que propalam uma ideia de cidade em progresso, fruto de uma colonização europeizada, a qual o período estadonovista impulsionou, buscando criar na região seu bastião de brasilidade e assegurar as fronteiras do país, numa ação alinhada à sua política nacionalista. Desta forma, a transformação de Chapecó em um novo polo do capital na região oeste de Santa Catarina, se produziu em um contexto de ascensão autoritária, e principalmente perseguição aos elementos considerados nocivos a inculcação da brasilidade, formulada a partir da ideologia da Marcha para Oeste, gestada pelos ideólogos do Estado Novo. Em Chapecó, a elite formada pelos primeiros colonizadores e detentores do veículo de mídia escrita a Voz de Chapecó, buscou ressignificar os ideais nacionalistas vista a tornar os colonos migrantes de descendência europeia em elementos aptos ao projeto varguista. Para tal trabalho, a utilização da fonte jornalística ajudou a compreender o discurso emanado por esta elite, congregado a fonte oficial que desvelou as ligações para concretização do discurso em realidade. |