Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Gabrielle Alves Ribeiro da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/21800
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Resumo: |
A quercetina é um flavonoide de grande importância nas indústrias farmacêutica e alimentícia, apresentando diversas atividades biológicas incluindo ação antioxidante, anticarcinogênica, cardioprotetora entre outras. A quercetina é obtida através da hidrólise ácida da rutina, extraída de plantas. Fava d’anta (Dimorphandra mollis e Dimorphandra gardneriana) é uma planta nativa do cerrado brasileiro e usada para obtenção de rutina e quercetina. O processo de produção da quercetina geralmente utiliza solventes orgânicos e pode desperdiçar considerável quantidade de água. Tem sido relatado que alguns fungos filamentosos possuem a capacidade de hidrolisar rutina para quercetina, através de suas enzimas. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um processo biotecnológico para maximizar a produção de quercetina, diretamente de fava d’anta, buscando as condições ideais para o cultivo do fungo Aspergillus niger LTM1. O meio para a produção foi composto da fava d’anta moída, estéril e umedecida. Primeiramente foi avaliada a extração da quercetina produzida considerando diferentes solventes, através de planejamento experimental. A extração por 60 minutos com o uso de metanol na proporção 1:7 (m/v) foi a condição que mais extraiu rutina e quercetina. Em seguida, diferentes condições ambientais foram avaliadas também através de planejamento experimental. Por meio do planejamento fracionado 26-2 e delineamento composto central rotacional (DCCR) foi possível estabelecer a temperatura de 30,5°C, umidade de 1:1,88 (m/v) e quantidade inicial de inóculo de 107,6 conídios/g como as condições para maximizar a produção de quercetina, cujo rendimento final foi de 72%. Além disso, foi verificada a produção de enzimas visando a obtenção de subprodutos do processo. Na condição ótima para a produção de quercetina, foram obtidas as atividades enzimáticas de 145,15 U g-1 e 80,98 U g-1 para a β- glucosidase e xilanase, respectivamente. Com este trabalho buscou-se desenvolver um novo processo de produção de quercetina mais ambientalmente correto do que o atualmente utilizado na indústria, usando um fungo filamentoso |