Suplementação de compostos bioativos na disfunção endotelial em indivíduos hipertensos: uma revisão sistemática

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Cavararo, Carollyne dos Santos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Endotélio; Hipertensão; Resveratrol; Quercetina; Catequina; Endotélio vascular; Compostos fitoquímicos; Antioxidante; Flavonóide; Endothelium; Hypertension; Quercetin; Catechin
• Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26243

A Hipertensão Arterial Sistêmica é a doença cardiovascular que mais causa mortes no mundo, além de estar relacionada ao ambiente pró-oxidativo e alterações endoteliais. Estudos vem demostrando que compostos bioativos oriundos dos alimentos de origem vegetal, como o resveratrol, quercetina e catequina, apresentam propriedades antioxidantes que podem contribuir para a melhora da função endotelial e estresse oxidativo. Portanto, o objetivo desta revisão sistemática foi avaliar evidências disponíveis na literatura sobre o impacto da suplementação de resveratrol, quercetina e catequina na função endotelial de indivíduos com hipertensão arterial. A busca foi definida pela estratégia PICOS nas seguintes bases de dados: Science Direct, Pubmed (Medline), Scielo e Lilacs tendo como critério de inclusão: adultos e idosos de ambos os sexos; índice de massa corporal (IMC) acima de 18,5 kg /m²; diagnosticados com Hipertensão Arterial. Foram encontrados 859 artigos, sendo selecionados 40 para a leitura na íntegra, resultando em 10 artigos selecionados. Foram observados que o resveratrol e quercetina exerceram efeito positivos sobre o endotélio vascular por aumentarem a dilatação mediada por fluxo (FMD) e somente a quercetina resultou na redução da pressão arterial de indivíduos hipertensos. Já a catequina, devido a limitação de estudos encontrados, não foi possível chegar a um resultado conclusivo, sendo necessários mais estudos para avaliarmos seu efeito. Portanto, a inclusão de alimentos fontes de resveratrol e quercetina podem ser benéficos para os indivíduos com essa doença crônica não transmissível.