Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Evaldo Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/13971
|
Resumo: |
O objetivo deste estudo foi investigar a espessura mínima de dentina na raiz mesial de molares inferiores e verificar sua correlação com algumas variáveis anatômicas (comprimento do dente/raiz, profundidades das concavidades mesiais e distais, e distâncias entre os orifícios dos canais) através da micro-tomografia computadorizada (micro-CT). Este estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira, 50 raízes mesiais de molares inferiores foram escaneadas e avaliadas até 7 mm abaixo da região de furca. Aproximadamente 470 cortes axiais por raiz foram analisados para medir a menor espessura de dentina de ambas regiões, mesial e distal, dos canais mesiais. Os resultados mostraram que, em média, as espessuras mínimas de dentina foram 1.13 ± 0.21 mm e 1.10 ± 0.21 mm para os canais mésio-vestibular e mésio-lingual, respectivamente. Essa espessura mínima de dentina foi localizada principalmente no terço médio da raiz, com menores valores observados em direção mesial das raízes em 22% e 18% dos canais mésio-vestibular e mésio-lingual, respectivamente. Na segunda etapa, 28 raízes mesiais de molares inferiores, tendo dois canais independentes (n = 56), foram escaneadas e divididas em 2 grupos (n = 28 canais) de acordo com o comprimento da raiz mesial: grupo 1 (8 a 9.6 mm) e grupo 2 (11.5 a 13.1 mm). A posição e direção das áreas de menor espessura dentinária foram avaliadas e correlacionadas com a profundidade das concavidades mesial e distal, e a distância entre os orifícios dos canais. A análise estatística mostrou que nenhuma diferença foi observada entre os grupos 1 e 2 em relação à espessura mínima de dentina, e profundidade e concavidades mesiais e distais (p > 0.05). A posição das áreas de menor espessura dentinária nos grupos 1 e 2 foi observada em direção distal (60.7% e 71.4%, respectivamente) e em direção mesial (39.3% e 28.6%, respectivamente). As correlações foram positivas quando comparados ao nível da raiz com o comprimento do dente/raiz, a profundidade da concavidade distal com o comprimento da raiz, direção e medida das áreas de menor espessura dentinária, bem como distância entre os orifícios dos canais com espessura de dentina e profundidade da concavidade mesial. Com base na análise da espessura mínima de dentina em raízes mesiais de molares inferiores, concluiu-se que a menor espessura de dentina não está localizada apenas na direção distal da raiz; a posição vertical da menor espessura de dentina em relação à furca é, principalmente, no terço médio da raiz; e o comprimento da raiz mesial, a distância entre os orifícios dos canais e as profundidades das concavidades das raízes dos molares inferiores podem ser fator preditivo para posição e direção das áreas de menor espessura dentinária. |