Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Caio Henrique da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27844
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Resumo: |
Os fungos da espécie Aspergillus flavus são produtores das aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em condições de pós-colheita como o armazenamento, transporte e processamento de alimentos. Estes podem causar perdas econômicas significativas para produtores, comerciantes e processadores de diversas culturas suscetíveis. O uso de produtos naturais como os óleos essenciais é uma alternativa interessante para combater esses agentes e aumentar a durabilidade dos produtos, sendo uma alternativa ao uso de agrotóxicos no controle de fungos. Os óleos essenciais podem inibir o crescimento do fungo através de danos da estrutura da membrana celular e alterações nas funções das organelas da célula fúngica, inibindo a atividade do núcleo e a síntese de proteínas. Citral é o nome dado a uma mistura de dois isômeros geométricos: geranial e neral e ocorre naturalmente em muitos óleos essenciais. Como antifúngico, danifica a estrutura da parede celular e membrana, levando à perda de funções da membrana. Neste cenário, este estudo teve como objetivos, avaliar, através de análises experimentais e teóricas, a interação, a reatividade e a atividade antifúngica do citral sobre o A. flavus, seus efeitos na germinação de esporos, permeabilidade da membrana e biossíntese de ergosterol. Os cálculos teóricos indicam que tanto o geranial (106,68 Kcal/mol) como o neral (107,93 Kcal/mol) possuem energia de interação com o ergosterol, sendo o segundo ligeiramente mais estável que o primeiro. A germinação de esporos por A. flavus foi comprometida quando exposto a diferentes concentrações de citral, principalmente quando comparados os resultados obtidos nas concentrações superiores a 0,8 µL/mL com o controle. Foram observadas alterações no metabolismo do fungo, onde o A. flavus, ao ser exposto a um meio com adição de glicose, teve sua ação natural de acidificação do meio inibida em determinadas concentrações (0,08 e 0,16 µL/mL). Os efeitos do citral na biossíntese do ergosterol foram avaliados, onde a quantificação do esterol foi gradualmente diminuída a partir da exposição a certas concentrações de citral (0,04; 0,08; 0,16; 0,32; 0,64 µL/mL). |