A política externa brasileira para o Oriente Médio: a questão Palestina (1947-1993)
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/25003 http://dx.doi.org/10.22409/PPGEST.2021.m.14967477712 |
Resumo: | O objeto desta pesquisa são os fatores condicionantes da aproximação diplomática entre o Brasil e a Palestina, na perspectiva da política externa brasileira (PEB), no período entre 1947 e 1991. Primeiramente, abordar-se-á o Conflito Israelo-Palestino em perspectiva histórica, além das consequências deste para o sistema internacional, considerando especialmente as inúmeras Resoluções das Nações Unidas para o tema. Em seguida, serão abordados os antecedentes político-diplomáticos da aproximação do Brasil e da Palestina observados a partir das ações da política externa brasileira (PEB), especialmente a postura brasileira na Assembleia Geral das Nações Unidas, desde a criação do Estado de Israel (1948) até a mudança na postura internacional do Brasil em relação aos palestinos, da década de 1970. O último momento da pesquisa busca compreender as modificações na política externa brasileira (PEB) em prol do posicionamento pró-Palestina a partir principalmente da Guerra do Yom Kippur (1974), abrangendo destacadamente o período que vai dos choques do petróleo (1974 e 1979) à Primeira Guerra do Golfo (1991) e o fim da Primeira Intifada (1993), quando houve uma desaceleração nessa aproximação. Defende-se que o posicionamento das autoridades brasileiras pró-Palestina após a década de 1970 conferiu à diplomacia brasileira caráter conciliador na região do Oriente Médio, além de ter contribuído para o incremento de novos temas e atores à agenda internacional brasileira. |