Caracterização microestrutural e da textura cristolográfica da liga AL AA1070 deformado a frio via ECAP a partir da rota C

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Castro, Gabriel Gonçalves Pessoa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26744
Resumo: A prensagem por canais equiangulares (ECAP – “Equal Channel Angular Pressing”) vem se destacando entre as técnicas de deformação plástica severa (DPS), devido, entre outras características a não alteração da seção transversal da amostra deformada. O ECAP consiste na passagem de um tarugo por canais equiangulares, contidos em uma matriz rígida, aplicando no material deformação de natureza de cisalhamento simples. O objetivo deste trabalho é produzir uma liga AA1070 com granulometria fina a partir de um material grosseiro, por meio de DPS aplicada por ECAP através da rota C em 5 passes consecutivos a temperatura ambiente, com uma deformação acumulada total de ɛ5 = 5,95, bem como identificar e avaliar os mecanismos responsáveis pelo refinamento da microestrutura durante o processo de prensagem. O material estudado foi lingotado e desbastado via laminação a quente. Foram utilizadas técnicas de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e difração de elétrons retroespalhados (EBSD), a fim de se avaliar de forma sistemática a evolução da microestrutura e da textura cristalográfica do material no decorrer dos passes de deformação. O comportamento mecânico das amostras foi avaliado por ensaios de dureza por microimpressão em escala Vickers. O refinamento microestrutural após o processamento via ECAP foi realizado eficientemente alcançando uma microestrutura fina, onde se observou uma redução de 80% alcançando uma tamanho de grão de 3,38 µm, e um aumento da fração de contornos de alto ângulo passando de 23% a 46% e de dureza Vickers passando de 31,1 à 46,6 HV. A partir dos resultados obtidos nas análises pode-se concluir que os mecanismos responsáveis pelo refino e evolução microestrutural foram os processos de subdivisão por meio de fragmentação e rotação de grãos, recuperação e recristalização dinâmica.