Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Rachel Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26755
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi caracterizar sistematicamente o refino produzido em uma liga de alumínio AA1070 com estrutura granular inicial grosseira a partir da prensagem em canais equiangulares (ECAP) conduzida pela rota A. Após cinco passes acumulou uma deformação de 5,95. O material de partida foi proveniente de uma placa de 610 mm de espessura desbastada em múltiplos passes via laminação a quente até a espessura final de 32 mm. A microestrutura do material após a deformação via ECAP foi caracterizada com o auxílio da técnica de microscopia eletrônica de varredura (MEV) no modo elétrons retroepalhados. A evolução da textura cristalográfica foi analisada com o auxílio através da técnica de difração de elétrons retroespalhados (EBSD – Electron Brackscatter Diffraction). Ensaios de dureza Vickers foram conduzidos a fim de se avaliar o comportamento mecânico do material processado. Os resultados mostraram que o tamanho de grão do material de partida de 15,75 ± 23,85 μm, foi reduzido em 85% ao fim do quinto passe de deformação alcançando um tamanho de 2,42 ± 1,80 μm. E que o principal mecanismo de refinamento de grão a rotação e fragmentação de grão. A componente Goss {0 1 1} <1 0 0>, já observada no material de partida, se manteve ao longo dos cinco passes porém sua intensidade foi diminuindo gradualmente. Além de componentes das fibras: A {1 1 1} <u v w> e B {h k l} <1 1 0> , características da textura de fibra em ECAP para materiais com estrutura CFC. Uma medida de dureza de 47,3 ± 2,4 Vickers foi obtida após o quinto passe de deformação. E as análises de mapas de dureza construídos a partir dos dados dos ensaios mecânico permitiram concluir que o processamento via ECAP através da rota A não levou a um desenvolvimento de homogeneidade da distribuição da dureza em nenhum dos cinco passes de deformação. Ademais que um aumento pronunciado no valor da dureza foi observado após o primeiro passe de deformação e mantevese nos seguintes passes. Concluiuse que a rota A é efetiva no refinamento da microestrutura bem como na formação de contornos de alto ângulo. |