Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Granadeiro, Raquel Magalhães de Azeredo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/6275
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Resumo: |
O objeto a ser investigado neste estudo são os fatores de risco para hipoglicemia associados à infusão contínua de insulina (ICI). Objetivo Geral: elaborar um fluxograma indicando os fatores de risco para hipoglicemia em pacientes críticos que utilizam ICI a partir da identificação destes fatores na literatura, nos prontuários dos pacientes e na fala dos enfermeiros. Objetivos Específicos: levantar os fatores de risco para hipoglicemia em pacientes críticos que utilizam a ICI, evidenciados na literatura e encontrados nos prontuários; analisar os fatores de risco para hipoglicemia em pacientes críticos que utilizam ICI encontrados na literatura e evidenciados nos prontuários; descrever o conhecimento dos enfermeiros acerca dos fatores de risco para hipoglicemia em pacientes críticos em uso de ICI. Metodologia: estudo de abordagem quanti-qualitativa do tipo descritiva e exploratória. O cenário foi a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público estadual, localizado no município de Niterói/RJ. A coleta de dados ocorreu em três etapas: 1ª etapa: foi realizada a revisão integrativa; 2ª etapa: realizada a coleta de dados nos prontuários de pacientes que estiveram internados na UTI de dezembro de 2015 a dezembro de 2016, em um período superior a 24 horas, com uso de ICI e que apresentaram hipoglicemia. Foi utilizado o Software Magpi© para elaboração do instrumento de coleta de dados do prontuário, para registro dos dados coletados e como banco de dados da pesquisa; 3ª Etapa: realizada a entrevista com 22 enfermeiros que atuam na UTI da referida instituição. O tratamento dos dados também ocorreu em três etapas: 1ª etapa: através de um quadro elaborado pela pesquisadora com os artigos selecionados como amostra final e um quadro com os fatores de risco extraídos dos artigos. 2ª etapa: os dados contidos no banco de dados do software Magpi® foram lançados no Microsoft Excel® e posteriormente organizados em tabelas, sendo realizada a análise descritiva dos dados. 3ª etapa: os dados levantados nas entrevistas foram tratados com a análise de conteúdo de Bardin. Resultados: através da revisão integrativa foram levantados os seguintes fatores de risco para hipoglicemia durante a ICI: alvo glicêmico intensivo; suporte nutricional inadequado ou descontinuado; diabetes mellitus; falência orgânica; insuficiência renal aguda e crônica; hemodiálise; não padronização da via de aferição da glicemia; sepse; drogas vasoativas; atrasos nas aferições da glicemia; ajustes inadequados do protocolo de insulina venosa por parte dos profissionais; característica do protocolo de insulina venosa; hemoglobina glicada e doença hepática. Foram avaliados 27 prontuários com os seguintes fatores de risco: atraso na glicemia horária; drogas vasoativas; falência orgânica; diabetes mellitus, sepse; hemodiálise; insuficiência renal aguda ou crônica; dieta zero/oral e doença hepática. Os enfermeiros relataram que suporte nutricional inadequado ou ausente, atrasos nas aferições glicêmicas, ajustes inadequados do protocolo de insulina e instabilidade hemodinâmica são fatores de risco para ocorrência de hipoglicemia durante a ICI. Conclusão: os objetivos da pesquisa foram alcançados, contudo são necessárias mais pesquisas com esta temática para a ICI se tornar uma terapia com o mínimo de dano ao paciente |