Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Carla Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/2415
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Resumo: |
Após a crise do modelo fordista nos anos 1970, nas décadas seguintes – 1980 / 1990, uma série de recomendações preconizada pelos organismos financeiros multilaterais acarretou em reformas políticas e econômicas mundiais. Tratava-se de uma nova hegemonia do pensamento econômico liberal. Denominado neoliberalismo, ascendeu fortemente no Brasil nos anos de 1990. O gerencialismo, modelo de gestão baseado no neoliberalismo, chegava ao país através das reformas estatais da época que atingiram o setor público, submetendo-o aos moldes comércio-empresa e trazendo a tona conceitos como "eficiência" e "produtividade". A ideologia neoliberal avançou também na área acadêmica, bem como o gerencialismo ao adotar “ferramentas” da gestão empresarial no campo educacional. Transformar universidades em empresas induz a mercantilização da educação superior e a adoção de critérios quantitativistas para se avaliar o trabalho docente – bases do produtivismo acadêmico. Uma das consequências desse processo é que a qualidade da produção acadêmica é desconsiderada em prol da valorização da quantidade. A avaliação docente emana de diretrizes estatais por mediação do CNPq e da CAPES. Esta última avalia (ou regula) o trabalho docente ao mesmo tempo em que o fomenta. Neste trabalho, a pesquisa de campo, empregando um questionário e a entrevista como coleta de informações, foi utilizada como parte da metodologia proposta para cumprir o objetivo de identificar as percepções dos docentes sobre a avaliação que a CAPES realiza; visto seus repetitivos comentários quanto aos aspectos negativos dos critérios de avaliação que ela emprega. Como parte da conclusão, buscou-se sugerir, com base nas opiniões de diversos docentes de distintos cursos, melhorias para o processo de avaliação da CAPES |