Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Alves, Amanda Cypriano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/36004
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Resumo: |
Este estudo visa avaliar métodos de análise do padrão de falha (PF) em ensaios de pullout de pinos de fibra de vidro (PFV) à dentina. Vinte PFVs foram tratados, cimentados e submetidos ao teste de pullout. Os PFs foram analisados por três avaliadores pelos seguintes métodos: estereomicroscopia óptica (EMO), microscopia confocal de varredura a laser (MCL) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os PFs foram classificados em ACD (adesiva cimento-dentina), ACP (adesiva cimento-PFV), CC (coesiva cimento), CP (coesiva PFV) e M (mista). Em seguida, uma segunda classificação discriminou as falhas mistas. Observações das regiões apical e lateral foram feitas, seguidas de análise percentual, confiabilidade por meio do coeficiente Kappa de Fleiss (interexaminadores) e Kappa de Cohen (intraexaminador), bem como o percentual de concordância entre avaliadores e métodos. Os três avaliadores revelaram que: por EMO - por vista apical e lateral, houve predominância de falhas M (≥65%), confiabilidade perfeita (k = 1,000), e concordância > 95%; por MCL - predominância de falhas M (≥70%) - por apical, concordância de 90% e confiabilidade perfeita (k = 0,899) e por lateral, uma concordância de 75%, com confiabilidade substancial (k = 0,701); por MEV – predominância de falhas M (≥ 45%), com confiabilidade perfeita (k = 0,894), concordância de 90%, e por lateral, predominância de falhas M (90- 95%), confiabilidade substancial (k = 0,786). Quando discriminado o PF mista, por EMO, por apical - confiabilidade perfeita (k = 0,895), concordância de 90%; e em lateral - confiabilidade substancial (k = 0,797) e predominância de falhas M1 (mistas- adesiva entre o cimento e dentina radicular, adesiva entre o cimento e o PFV e coesiva dentro do corpo de cimento) (> 45%); por MCL houve por apical, percentuais de ACP e M1 (30% de cada), confiabilidade perfeita (k = 0,861), concordância de 85%, e por lateral, os avaliadores I e III registraram 35% de falhas ACD e M1 e o avaliador II, predominância de falhas M1 (≥50%), com confiabilidade substancial (k = 0,759) e concordância de 75%. A classificação de PF pelo avaliador I, utilizando MCL, EMO e MEV, por apical, apresentou confiabilidade razoável (k = 0,367) com percentuais divergentes; por lateral, todos os métodos indicaram predominância de falhas M, com concordância de 50% e confiabilidade mínima (k = 0,195). Descrevendo as falhas M, por apical, a confiabilidade foi razoável (k = 0,354) e por lateral, mínima (k = 0,139), com 25% de concordância. O avaliador II mostrou predominância de falhas M, com concordância de 35% por apical e 60% por lateral, com confiabilidade razoável (k = 0,266) e mínima (k = 0,194), respectivamente. Nas as falhas M, a confiabilidade foi razoável por apical (k = 0,285) e mínima por lateral (k = 0,118), com 30% de concordância. O avaliador III indicou predominância de falhas M, com concordância de 40% por apical e 50% por lateral, com confiabilidade razoável (k = 0,295) e (k = 0,241), respectivamente. Nas falhas M, a confiabilidade foi razoável por apical (k = 0,237) e mínima por lateral (k = 0,241), com 35% de concordância. Na análise intraexaminador, houve uma confiabilidade perfeita por MO, MCL e MEV e concordância ≥ 95%. Tendo em vista o desempenho observado, concluiu-se que o emprego isolado de EMO, MCL e MEV mostrou elevado percentual de concordância entre os avaliadores, bem como uma confiabilidade que variou de substancial a perfeita na classificação das falhas. |