Avaliação da fração de ejeção do ventrículo direito durante transplante hepático: implicações do uso de propofol ou isoflurano como agentes anestésicos de manutenção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Gouvêa, Glauber
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11066
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a fração de ejeção do ventrículo direito durante o transplante hepático em pacientes cirróticos que foram submetidos a duas técnicas anestésicas distintas: anestesia intravenosa total com propofol ou inalatória com isoflurano. Vinte e cinco pacientes (n=25) foram incluídos para a análise. Destes, dez (n=10) receberam isoflurano e quinze (n=15) foram anestesiados com propofol. Todos foram monitorizados com um cateter de artéria pulmonar modificado que mede a fração de ejeção do ventrículo direito. Os dados foram analisados durante as seguintes fases do transplante: basal (TB), fase anepática (TA), e 5,10 e 30 minutos após a reperfusão do enxerto (T5, T10 e T30). A fração de ejeção do ventrículo direito não se mostrou significativamente diferente entre os dois grupos: [isoflurano vs propofol: TB: 41±9% vs 40±6%; TA: 36±8% vs 35±6%; T5: 39±10% vs 37±8%; T10: 40±9% vs 38±8% e T30: 41±6% vs 41±8%; p: NS]. Concluiu-se que a escolha entre isoflurano ou propofol como agente anestésico de manutenção durante o transplante hepático teve influência mínima no comportamento da fração de ejeção do ventrículo direito durante este procedimento