Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Dias, Matheus Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/31759
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Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo compreender o que é o terrorismo de Estado. Para tal, foi realizada uma consulta em fontes bibliográficas e documentais das principais linhas de produção de conhecimento sobre o terrorismo e suas representações. Desse acervo, foram destacados os conceitos, elementos e critérios para categorização dos conflitos e classificação do terrorismo e seus tipos derivados. Esses dados foram analisados em abordagem qualitativa, o que permitiu realizar uma revisão de literatura com base na teoria da guerra de Carl von Clausewitz. A partir desse arcabouço teórico-metodológico foi possível formular duas hipóteses. A primeira considera que o terrorismo de Estado é um ato de opressão, já a segunda afirma que o terrorismo de Estado é um novo tipo de terrorismo. Ambas as hipóteses foram testadas à exaustão na reconstrução histórica da Batalha de Tebas (335 aC). Os resultados apontam para a impropriedade do emprego da terminologia terrorismo de Estado para se referir ao uso da força além do mandato governamental, fora do dever de proteção impostos pela representação política, o que se amolda, de forma mais adequada, ao regime de opressão. Também se constatou que a tentativa de designação de determinado ator político rival como terrorista (ou tirano, como outrora), possui potencial para alterar o status quo no campo político, portanto, se aproxima da concepção de estratégia. Isto é, atribuir o rótulo de terrorista possui capacidade de afetar a opinião pública a depender do contexto. No plano doméstico, influencia nas respostas do governo à agitação social e movimentos insurrecionais que se contrapõem em um mesmo território. No plano internacional, influencia na reputação do Estado perante o sistema internacional e no regime de alianças. Além disso, por evidenciar elementos úteis à compreensão de aspectos terminológicos relacionados ao uso da força além do prisma conceitual e classificatório dos fenômenos e conflitos bélicos, reafirma o caráter progressivo e o compromisso de agenda do Programa Clausewitziano de Pesquisa Científica. |