Cidades criativas e desenvolvimento territorial: uma perspectiva de Amarante como “Cidade da Música”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bittencourt, Luiza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15417
Resumo: O presente estudo tem por objetivo analisar como se dá a formação de uma “cidade criativa” através da música visando o desenvolvimento sustentável a partir da experiência de Amarante no âmbito da Rede de Cidades Criativas da UNESCO. Parte-se da hipótese de que para o reconhecimento de uma cidade como musical deve ser identificada a existência de uma estrutura consolidada formada por uma diversidade e quantidade de agentes do setor para que seja possível alicerçar uma rede sociotécnica capaz de promover a circulação de bens culturais. Para tanto, possui como objetivos específicos: (a) discutir o conceito de “cidade criativa” e compreender o que caracteriza uma “cidade musical”; (b) identificar os agentes da cadeia produtiva local para produzir um mapeamento das redes sócio-técnicas existentes (Latour, 2012); (c) observar e examinar os aspectos que envolvem música e território com relação à agenda de festivais em Amarante (Portugal) a fim de compreender a importância dos concertos ao vivo para ressignificação dessa cidade; (d) identificar o usa da música como estratégia de comunicação dentro de um planejamento de place branding; e, por fim, (e) analisar a pertinência do uso do termo “cidade musical” para Amarante. A metodologia inclui revisão bibliográfica; extensa base documental; o desenvolvimento de uma cartografia musical dos agentes da cidade; imersão em Amarante para observação; bem como a condução de entrevistas. Foi possível observar nessa investigação que a candidatura de Amarante à Rede de Cidades Criativas da UNESCO não foi uma ação isolada. Ela encontra-se dentro de um planejamento estratégico maior do governo local que envolve um plano de “place branding” para posicionamento da marca de Amarante - como cidade musical - no país e no exterior, a fim de estimular o setor cultural na cidade, ao mesmo tempo em que fomenta um turismo. A aposta, portanto, é feita em cima da experiência desse público consumidor.