Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Russo, Daniela Schuewk de Aguiar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10349
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Resumo: |
Introdução: Em pesquisas que investigam a eficiência da orientação fonoaudiológica a respeito da promoção da linguagem infantil, numa abordagem grupal com familiares, normalmente, o foco é dirigido para o desempenho comunicativo da criança. Assim, a análise de como cada familiar percebe o impacto dessa mudança na sua relação com a criança acaba por não fazer parte desse contexto, ainda que o relator da queixa sobre a dificuldade apresentada pelo menor seja o familiar participante do grupo terapêutico. Objetivos: Fundamentar e apresentar a proposta de grupo terapêutico de familiares de crianças com alterações de linguagem a partir da análise de relatos expostos na discussão grupal sobre as mudanças ocorridas na relação com a criança. Métodos: Esse estudo compreende questões relacionadas ao papel familiar no desenvolvimento da linguagem infantil; ao processo de mediação; à grupoterapia com familiares, valendo-se de uma visão interacional e discursiva da linguagem. Além disso, é feito um estudo de caso a partir de dados coletados no atendimento de um grupo de familiares (no caso, mães) de crianças encaminhadas para atendimento fonoaudiológico com queixa de não falar ou falar pouco, realizado no Serviço de Fonoaudiologia, pertencente ao Ambulatório do Desenvolvimento Infantil do Hospital Infantil Ismélia da Silveira, localizado no município de Duque de Caxias. A partir da análise de recortes de episódios vivenciados no grupo terapêutico, são discutidas as representações discursivas das mães sobre o desenvolvimento infantil e a participação do outro nesse processo. Resultados: O discurso materno é caracterizado pelo uso de dois tempos verbais, passado e presente, empregados para marcar períodos diferenciados de comportamento comunicativo da criança. Surge também a percepção das mães sobre a relação existente entre a intervenção do adulto como parceiro da criança na brincadeira e o desenvolvimento linguístico infantil. Conclusão: O estudo é relevante tanto por sua possibilidade de mostrar a efetividade de outras formas de atuação nos quadros de transtornos de linguagem, envolvendo efetivamente a figura familiar; quanto por tratar-se de uma proposta transdisciplinar em Saúde Coletiva, posicionando o fonoaudiólogo como mediador do grupo terapêutico. |