Helicobacter spp. na mucosa gástrica de equinos: endoscopia, métodos convencionais de diagnóstico, imuno-histoquímica anti-Helicobacter spp. e anti-HER2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Braga, Lucas Santos de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/30975
Resumo: O sistema digestório dos equinos é, frequentemente, acometido por diversas alterações, sendo o estômago um dos órgãos importantes pelo alto número de cavalos com distúrbios do trato gastrointestinal. Diversos fatores estão associados com o aparecimento de alterações gástricas como a alimentação, o uso de anti-inflamatórios não esteroidais, o manejo, estresse, o tipo de atividade realizada pelo animal e a presença de bactérias do gênero Helicobacter na mucosa gástrica desses animais. O exame endoscópico é capaz, com o animal vivo, de promover a visualização tanto da região aglandular quanto da região glandular da mucosa gástrica permitindo a coleta de material. O objetivo deste trabalho foi avaliar a mucosa gástrica e a presença de Helicobacter spp. de equinos por meio de exame histopatológico, citológico e imuno-histoquímico a partir de exame endoscópico. Foram utilizados sete cavalos que passaram pela avaliação endoscópica e coleta de fragmentos da região glandular, prega margo plicatus e aglandular. Com o material coletado, foi realizado o teste rápido de urease, que obteve maior positividade na região aglandular; a citologia na coloração de Fucsina Fenicada, que demonstrou ser um bom teste de triagem para o diagnóstico de Helicobacter spp.; histopatologia com a coloração de Warthin-Starry (WS), que obteve maior positividade na região margo plicatus; a coloração de Hemaroxilina-Eosina (HE); a imuno-histoquímica com a utilização do anticorpo anti-Helicobacter spp., que identificou o gênero em todas as regiões estudadas. O estudo utilizando o anticorpo anti-HER2, teve um acréscimo de mais 39 amostras de arquivo oriundas da região margo plicatus do estômago equinos; e identificou áreas de alto índice de proliferação celular na região margo plicatus. Lesões macro e microscópicas são encontradas em equinos e o gênero Helicobacter se mostrou presente na mucosa gástrica deste grupo de animais