Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Xavier, André Joaquim Gonçalves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14687
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Resumo: |
A presente tese de doutorado visa refletir sobre os aspectos sociopolíticos e pedagógicos da formação de educadores de jovens e adultos em Moçambique, especialmente analisando a experiência de formação de educadores de jovens e adultos implementada pelos Institutos de Formação de Educadores de Adultos no período de 2010 a 2017. Através de uma abordagem qualitativa, a pesquisa se concentrou na análise de documentos e entrevistas com os principais sujeitos envolvidos na política. Dialogando com Paulo Freire, Donald Schon e Jacques Delors para a análise dos dados empíricos, a tese se centra em três tópicos principais: história da educação moçambicana a partir da época colonial até o período pós-colonial; as políticas públicas de formação de educadores de jovens e adultos implementadas em Moçambique; e a análise da experiência do Instituto de Formação de Educadores de Adultos (IFEA) de Chongoene. Ao estudar a história da educação moçambicana observou-se que a revolução socialista liderada pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) apresentou uma política de educação universal que permitiu a massificação da educação para as camadas populares, verificando-se grandes avanços na educação de jovens e adultos. Contudo, a revolução acabou sendo ofuscada com a implementação do neoliberalismo, o que acabou esvaziando a educação de jovens e adultos em Moçambique, reduzindo-a para processos de preparação para o trabalho manual. Ao analisar os documentos que compõe a política de formação de formação de educadores de jovens e adultos, o pesquisador destaca o antagonismo entre as perspectivas de Paulo Freire (progressista e socialista) e Jacques Delors (mercadológica e capitalista) bastante visíveis nos documentos curriculares implementados pelos IFEAs |