Tuntún de Pasa y grifería: contexto, recepção e elementos da poética (afro) antilhada de Luis Palés Matos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Wallace Viegas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12915
Resumo: Luis Palés Matos é um dos principais nomes da literatura porto-riquenha. Sua obra poética, especificamente a poesia afro-antilhana, tem sido cada vez mais difundida no campo da literatura hispano-americana. Além de apreciada, sua escrita poética tem sido comentada e estudada recorrentemente por intelectuais porto-riquenhos contemporâneos, como Arcadio Díaz Quiñones, Noel Luna e Mercedes López-Baralt, bem como por autores argentinos e cubanos. No Brasil é um nome praticamente desconhecido. No que diz respeito à poesia afro-antilhana, a importância do seu livro de poemas, Tuntún de pasa y grifería (1937) deve-se à função subversiva de sua escrita poética em meio aos debates literários e culturais ocorridos durante a década de 1930, no marco dos acontecimentos políticos, sociais e econômicos no país. Nesse sentido, ao tomar posição nas discussões sobre a identidade porto-riquenha, Palés ressignifica os pressupostos raciais e culturais daquela época, valorizando a herança de matriz africana na ilha, e propondo, assim, uma identidade cultural afro-antilhana, em cujo processo de formação o negro possui um papel crucial. Portanto, o presente estudo visa a análise de elementos dessa matriz em poemas do Tuntún, bem como da recepção crítica desse livro e do seu contexto de produção