A vida não é justa?: a trajetória de Andréa Pachá, uma juíza que esteve no Conselho Nacional de Justiça

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Royer, Nathalya
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21535
Resumo: A vida não é justa? Esse é o título do primeiro livro, lançado em 2012, por Andréa Maciel Pachá – mãe, escritora, primeira mulher a ocupar a vaga de conselheira destinada a magistrados estaduais, no Conselho Nacional de Justiça, no biênio de 2007-2009, e, atualmente, juíza da 4a Vara de Órfãos e Sucessões e Ouvidora Geral do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro –, sujeita desta pesquisa. Esta dissertação procura compreender, através da sua trajetória de vida, lançando mão da história oral enquanto metodologia, aspectos significativos para entender os espaços de poder e decisão que exigem critérios políticos de indicação, dentro do Poder Judiciário, em especial o CNJ, e a exclusão das mulheres da vida pública. Discute-se neste sentido, tendo como enfoque a participação feminina, a opacidade democrática do CNJ e do Judiciário. O trabalho procura compreender se estariam mulheres e homens tendo um tratamento equânime no acesso aos altos cargos do Judiciário. Além disso, procura estabelecer uma relação entre a trajetória de uma mulher que chegou até a cúpula do Poder Judiciário e sua influência nas políticas judiciárias propostas. E também qual seria sua correspondência com as com demandas feministas. Por fim aponta para as ondas do feminismo argumentando como os movimentos de luta e conquistas por direitos são oscilantes e não-lineares, possuindo histórias próprias em cada contexto histórico e cultural