Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Maia, Lígio José de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói, RJ
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22518
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Resumo: |
Esta tese visa refletir sobre as mudanças históricas pelas quais passaram os grupos indígenas nas Serras de Ibiapaba (CE), ao longo do século XVIII, procurando entendê-las também a partir da perspectiva dos índios. Sob os efeitos das legislações indigenistas abrangentes como o Regimento das Missões (1686) e o Diretório pombalino (1757), houve mudanças da maior importância, especialmente, na forma de governo dos índios aldeados: entre 1700-1759, com governo dos jesuítas na aldeia de Nossa Senhora da Assunção, também chamada "aldeia de Ibiapaba"; e a partir de 1759, com a elevação da antiga aldeia à categoria de Vila Viçosa Real, então, sob administração laica (com diretor e câmara local) e direção espiritual de padres seculares. Todo esse processo contou com a participação dos grupos indígenas, particularmente de suas lideranças. O objetivo da tese, por conseguinte, é compreender a ação indígena em diferentes contextos históricos setecentistas demonstrando que, mesmo na condição de dominação, eles buscaram diante das incertezas participar dos meandros do Antigo Regime, como índios aldeados e vassalos d’El Rei |