De aldeados a súditos: viver, trabalhar e resistir em Nova Abrantes do Espírito Santo - Bahia, 1758-1760.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Brunet, Luciano Campos
Orientador(a): Paraiso, Maria Hilda Baqueiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós- Graduação em História da UFBA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11373
Resumo: Nossa pesquisa analisa a história do aldeamento do Espírito Santo no mundo português ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII. Este trabalho almeja resgatar a visibilidade histórica dos índios que nele viveram. Buscamos, então, trazer á luz a participação efetiva desse povo na formação e manutenção da Capitania da Bahia e da própria América portuguesa durante os séculos XVI e XVII. Este aldeamento chegou a se tornar sede da resistência à invasão holandesa à Bahia em 1624, sendo para ele transferida a Capital do Brasil Colonial. A presente dissertação visa também a desvelar um importante momento da historiografia baiana do século XVIII: A implantação do Diretório Pombalino. O Diretório foi a primeira gestão direta, efetiva e centralizada da Coroa para administrar a questão indígena. Apesar de ter sido elaborado para a realidade da Amazônia, a sua transposição para o Estado do Brasil não demorou a ocorrer. Entender porque a Bahia foi o palco inicial desta extensão se faz fundamental. O Aldeamento do Espírito Santo foi o grande laboratório de análise para o Conselho Ultramarino formado nos Trópicos dar andamento às reformas pombalinas nas missões jesuíticas.