A iconicidade no discurso do profeta Gentileza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Devillart, José Marcos Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11158
Resumo: Analisamos a iconicidade no discurso do Profeta Gentileza, com foco na observação da estrutura linguística de 56 textos-murais produzidos pelo autor entre as décadas de 80 e 90. Verificamos que o princípio da iconicidade pode ser aplicado na análise do corpus, partindo do pressuposto de que a estrutura linguística é motivada e sancionada por fatores pragmático-discursivos que atuam nas escolhas do Profeta para a organização de sua obra. Estabelecemos um diálogo entre os textos não verbal e verbal, investigando o uso de estruturas rotinizadas e interpretando-as por meio do princípio da iconicidade em seu duplo aspecto: imagético e diagramático. E assim, demonstramos que as estruturas cromática e verbal são influenciadas por fatores contextuais. Dentre esses fatores, estão a influência do domínio discursivo da religião e os aspectos propagandísticos atinentes à atividade discursiva de um profeta. Propomos que padrões linguísticos organizados em estruturas paratáticas são mais funcionais aos propósitos pragmáticos do autor. A pesquisa descritiva, de cunho qualitativo, com referências quantitativas, segue as orientações teóricas da Linguística Funcional Centrada no Uso, de Traugott e Trousdale (2013) e Bybee (2010); os pressupostos teóricos sobre a iconicidade, de Givón (1984) e de Fischer e Nänny (1999); as investigações de Guimarães (2000; 2003) sobre o uso das cores como informação; as propostas de Matthiessen e Thompson (1988) sobre as unidades retóricas; e o processo de combinação de orações, segundo Halliday (1985), Lehmann (1988) e Hopper e Traugott (1993)