Análise das complicações vasculares em receptores de transplante hepático intervivos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Steinbrück, Klaus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/4704
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar as complicações associadas às reconstruções vasculares nos receptores de Transplante Hepático Intervivos operados no Hospital Federal de Bonsucesso, no período de dezembro de 2001 e fevereiro de 2011. Foram levantados dados referentes aos receptores, seus respectivos doadores e relacionados ao procedimento cirúrgico, visando identificar possíveis fatores de risco ao desenvolvimento das complicações vasculares. Cento e quarenta e quatro transplantes foram realizados em 141 receptores, 76 adultos e 65 crianças. Foram identificadas sete complicações (4,9% do total) da artéria hepática, cinco complicações (3,5%) da veia porta e uma complicação (0,7%) da veia hepática. Devido ao pequeno número de complicações, não foi possível realizar análise estatística de fatores de risco. A sobrevida em um ano dos pacientes com e sem complicação vascular foi de 26% e 82%, respectivamente. A sobrevida em um ano dos enxertos utilizados em pacientes com e sem complicação vascular foi de 15% e 82%, respectivamente. Houve diferença estatística (p < 0,001) na sobrevida de pacientes e enxertos, que foi menor no grupo que apresentou complicações vasculares. Concluiu-se que as técnicas de reconstrução vascular utilizadas no Hospital Federal de Bonsucesso apresentam resultados comparáveis aos grandes centros internacionais. A presença de complicação na reconstrução vascular diminui a sobrevida do receptor e do enxerto