Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Santos, Rosana Genésio dos |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/32165
|
Resumo: |
Introdução: O leite materno é o alimento mais completo para as necessidades dos recém-nascidos, devido ao seu alto valor nutricional e por conferir proteção imunológica. Sendo o leite humano doado, o alimento mais indicado para alimentação dos recém-nascidos pré-termo e de baixo peso internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Os Bancos de Leite Humano são os responsáveis pela organização da doação, processamento, controle de qualidade e distribuição do leite materno doado, e o isolamento social em função da pandemia da Covid-19 pode ter afetado a doação de leite humano para os bancos de leite humano. Objetivos: Analisar os efeitos da pandemia por SARS-CoV-2 sobre os indicadores de doação e produção em Bancos de Leite Humano das cinco regiões brasileiras entre 2019 e 2021. Métodos: Estudo descritivo, quantitativo e exploratório, executado em duas etapas: na primeira etapa foi feita uma coleta de dados secundários públicos das cinco regiões do Brasil, obtidos por meio do portal da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, no período de 2019-2021, a segunda etapa foi a aplicação de um questionário eletrônico aos responsáveis técnicos dos banco de leite humano. A análise de correlação aplicada foi o teste de Kruskal-Wallis considerando todos os bancos de leite humano e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Observa-se que dentre os indicadores analisados, não houve recuperação dos atendimentos em grupo e individuais ao final do triênio. As visitas domiciliares, o leite coletado, o leite distribuído, as doadoras e os receptores se recuperaram, exceto o leite coletado e distribuído na região Nordeste e o número de doadoras na região Sul. Entre as estratégias utilizadas para garantir o atendimento às lactantes e permitir a manutenção dos serviços prestados pelo banco de leite humano mesmo com o distanciamento social imposto pela pandemia, estão o uso dos recursos digitais, via smartphone, aplicativos de mensagens, teleconferências, entre outros. Conclusão: A insegurança e os protocolos de prevenção e controle da pandemia afetaram o número de doadoras, leite coletado, leite distribuído, atendimentos em grupo e individuais e as visitas domiciliares, com a evolução das medidas sanitárias e as ações executadas os bancos de leite humano puderam se reestruturar, no entanto ainda não alcançaram os valores pré-pandêmicos. |
