Células progenitoras endoteliais, endotelina-1 e marcadores de disfunção endotelial em indivíduos sob risco cardiometabólico em repouso e após o exercício

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Rocha, Natália Galito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13015
Resumo: Células progenitoras endoteliais (CPEs), endotelina-1 (ET-1) e outros marcadores de disfunção endotelial geralmente estão alterados em indivíduos sob risco cardiometabólico. O exercício físico mobiliza as CPEs para o sangue periférico e, consequentemente, melhora a função endotelial. Contudo, não se sabe se esses mecanismos estão preservados em indivíduos sob risco cardiometabólico e sem doenças crônicas. O objetivo geral da presente tese foi avaliar os níveis e/ou atividade de CPEs, ET-1 e outros marcadores de disfunção endotelial em indivíduos sob risco cardiometabólico, bem como verificar os efeitos de uma sessão de exercício sobre as CPEs e metaloproteinase de matriz-9 (MMP-9). Três estudos compõem esta tese. O primeiro revisou, sistematicamente, 12 artigos originais e verificou que exercícios de longa/ultralonga duração promovem mobilização mais acentuada das CPEs quando comparados a exercícios máximos ou submáximos. O segundo estudo avaliou 24 indivíduos, 14 com síndrome metabólica (SM) e 10 saudáveis. A presença de disfunção endotelial foi avaliada pela mensuração de moléculas de adesão séricas. CPEs e MMP-9 foram avaliados antes e após uma sessão de exercício aeróbio. Indivíduos com SM apresentaram função endotelial prejudicada em repouso e resposta alterada das CPEs e da MMP-9 ao exercício. O terceiro estudo avaliou a reatividade vasoconstritora mediada por ET-1 em 40 indivíduos com sobrepeso/obesidade, 20 com e 20 sem SM. Fluxo sanguíneo do antebraço foi avaliado em resposta à infusão dos bloqueadores seletivo ETA e não seletivo ETA/B. A SM foi associada a um elevado tônus vasoconstritor mediado pelo receptor ETA em indivíduos com sobrepeso/obesidade. Conclui-se que a presença de SM precoce é capaz de alterar a função endotelial e potencializar a atividade vasoconstritora mediada pela ET-1 em indivíduos com sobrepeso/obesidade. Além disso, os indivíduos com SM falharam em aumentar o número de CPEs após o exercício, o que pode ser justificado pelo aumento na atividade MMP-9 nesse grupo