Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Isabel Santos de Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/32239
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Resumo: |
O desastre natural que ocorreu na Região Serrana Fluminense, em Janeiro de 2011, chamou a atenção pela magnitude do evento e pelos complexos fatores que causaram tantos movimentos gravitacionais de massa. Na Bacia Hidrográfica do Córrego D’antas, ocorreram mais de 300 movimentos gravitacionais de massa, com predomínio dos escorregamentos translacionais de terra. Acredita-se que as características morfométricas das cicatrizes deixadas pelos escorregamentos translacionais nesta bacia podem revelar outras áreas com características morfológicas semelhantes, possibilitando uma previsão de áreas mais suscetíveis a escorregamentos de terra. O objetivo principal deste estudo é analisar a suscetibilidade aos escorregamentos translacionais de terra para a Bacia Hidrográfica do Córrego D’antas pelo método estatístico de Regressão Logística. Para gerar o mapa que permitisse a análise, foram selecionadas características morfométricas (a curvatura, a declividade, a altimetria e a distância da linha de drenagem) das encostas que sofreram escorregamentos translacionais. Todos os procedimentos foram realizados nos softwares ArcGIS 10.1 e EXCEL 2010, com bases cartográficas disponibilizadas pelo IBGE, pelo INEA e pela Fundação CEPERJ. Geraram-se dois mapas de suscetibilidade, um baseado na informação de pontos amostrais e outro gerado a partir da informação de uma área de 10m de raio ao redor dos pontos amostrais. Ao analisar os mapas concluiu-se que de 4,67% a 5,85% da área da bacia hidrográfica do Córrego D’antas possui alta suscetibilidade a escorregamentos translacionais de terra, sendo que se concentram no médio e o baixo vale da bacia. Concluiu-se também, que as características morfológicas que mais influenciaram nos escorregamentos translacionais foram a declividade do terreno e a altimetria (inversamente). A curvatura e a distância da linha de drenagem foram as variáveis que menos influenciaram nos escorregamentos. |