Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Thaís de Salgado Rêgo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11324
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Resumo: |
Várias espécies de inhame (Dioscorea) têm sido estudadas na literatura cientifica com o fim de embasar o uso medicinal frequente desse tubérculo. Na península da Coréia, o inhame era indicado pelo folclore para o tratamento da asma, artrite reumatóide, bronquite e outras doenças. A Farmacopéia da República Popular da China descreve o seu uso tradicional na medicina chinesa para o tratamento de anorexia, diarreia e diabetes, entre outras doenças. O presente estudo visa avaliar a atuação do inhame (Dioscorea bulbifera) em um modelo experimental de diabetes. Para isso fêmeas adultas de Rattus novergicus variedade albinus da cepa Wistar provenientes do Núcleo de Animais de Laboratório da Universidade Federal Fluminense foram mantidas no Laboratório de Nutrição Experimental à temperatura de 21-23°C e em ciclo claro/escuro de 12-12h recebendo água e ração ad libitum. O diabetes melito foi induzido em todas as ratas por meio de uma dieta hiperlipídica e de injeção intraperitonial de estreptozotocina. As ratas com diabetes confirmado foram divididas ao acaso em dois grupos, um deles tratado com dieta hiperlipídica e o outro com dieta hiperlipídica enriquecida com farinha de inhame. Formou-se também um terceiro grupo, composto por animais sadios, usados para controle. A glicemia foi acompanhada semanalmente e a massa corporal e o consumo alimentar monitorados 2 vezes na semana durante 5 semanas. A avaliação do diabetes foi feita pelo teste de tolerância oral à glicose no início e no fim do período experimental. Ao final do experimento realizou-se, sob anestesia (Thiopentax® por via intraperitoneal), a coleta de sangue por meio de punção cardíaca e a retirada dos órgãos (fígado, pâncreas, fêmur, coração e tecido adiposo) por laparotomia. Foram medidas a glicose e a insulinas séricas, bem como a massa dos órgãos. A concentração hepática de grupamentos tiol e os parâmetros do fêmur (massa, espessura do ponto médio da diáfise, DMO, CMO, área e radiodensidade) foram quantificados. A ingestão de alimentos, os níveis semanais de glicose e o teste de tolerância oral à glicose foram analisados por ANOVA bivariada e depois pelo pós-teste de Bonferroni. Os dados de indução (eficiência do alimento e glicemia) foram analisados pelo teste t de Student. Os dados restantes foram analisados por ANOVA univariada, e depois pelo pós-teste de Newman-Keuls.As análises estatísticas foram realizadas através do software Graph Pad Prisma versão 5.0 considerando-se estatisticamente significativos os valores de p<0,05. Verificamos que a farinha de inhame tem um efeito benéfico no metabolismo de carboidratos mediante carga glicêmica ou não, que os grupamentos tióis sensíveis à oxidação foram preservados, bem como houve uma melhora das variáveis relativas à estrutura do intestino, do tecido de reserva e dos parâmetros ósseos. Tendo em vista os resultados obtidos, verificamos que a adição de farinha de inhame à ração amenizou, de uma forma geral, os efeitos deletérios do diabetes experimental |