Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Locatelli, Rosane Fernandes |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22970
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Resumo: |
No Brasil, a partir dos anos 1960, surgiram várias instituições e programas voltados para a promoção da leitura. Esse movimento intensificou a discussão sobre a literatura infantil e o Estado, que, preocupado com o baixo índice de leitura em nosso país, passou a investir em ações voltadas para o público escolar. No entanto, as políticas públicas relacionadas ao livro e à literatura são recentes em nosso país. Ao refletir sobre a formação do leitor literário na escola, como lugar privilegiado que proporciona o encontro do estudante com o livro, cabe reconhecer o papel fundamental da prática do professor nesta questão. Esta pesquisa examinou as contribuições no campo da literatura e da prática com a leitura literária em sala de aula trazendo para essas discussões Paulo Freire, Antônio Candido, Magda Soares, Patrícia Corsino, Rildo Cosson, Regina Zilberman e TzvetanTodorov entre outros; as ações e políticas públicas nacionais e municipais voltadas para o livro e a leitura de literatura, que tem colaborado na distribuição de acervo para as escolas e oferecido aos professores formação na área; como também explorou a problemática dos saberes docentes conversando com Antônio Nóvoa e Michel Tardif. O objetivo principal dessa pesquisa foi identificar como professores que atuam na educação básica da Rede Municipal de Educação de Niterói constroem o seu trabalho com a leitura literária em sala de aula. Como procedimentos metodológicos, essa pesquisa recorreu à análise documental, como sugerem Menga Ludke e Marli André, de legislações federais/municipais e textos produzidos na Rede Municipal de Educação de Niterói, e foram realizadas entrevistas/conversas semiestruturadas com quatro professores da Educação Básica, sendo dois da educação infantil, um do fundamental 1 e outro atuando no fundamental 1 e 2, optando nessa etapa pelo método autobiográfico trazendo os autores Elizeu Clementino de Souza, Mariana Martins Meireles, Maria Helena Abrahão e Maria da Conceição Passegi para reflexão, buscando destacar a prática desses professores que, ao longo de sua trajetória, foram constituindo saberes e propondo atividades com a literatura em sala de aula. Considerando que existem leis e documentos, tanto federais quanto municipais, que tratam da leitura literária, do livro e das bibliotecas no Município e na Rede Municipal de Educação de Niterói, pudemos confirmar que essas políticas e ações foram descontinuadas ao longo dos anos, provocando perda de espaços de leitura e precariedade de acervo nas escolas. Assim, foi o professor, resistindo, na escola e/ou na sala de aula, acreditando na potência da leitura literária, que deu continuidade a essas políticas públicas, garantindo ao estudante o contato com o livro literário e o direito à literatura |
