A princesa e o rei: um estudo sobre a construção do sentido em Hoje é dia de Maria e A Pedra do reino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pereira, Andrea Cristina Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11173
Resumo: Dentro de uma ampla rede de estudos semióticos que se têm produzido atualmente, as linguagens utilizadas nas comunicações de massa e de expressão artística vêm se destacando e ganhando espaço, especialmente com a multiplicação de veículos de comunicação, patrocinada pela tecnologia. Assim é que se ampliam os estudos sobre o sincretismo de linguagens, presente na maioria absoluta das novas mídias; o hibridismo na arte contemporânea; as oscilações de ritmo e as manifestações do afeto e das paixões nas narrativas, objetos da semiótica tensiva. É neste cenário que este estudo se insere, na medida em que analisa a produção de sentido nas minisséries Hoje é dia de Maria, recriada a partir de contos e cantos populares recolhidos por Sílvio Romero, Câmara Cascudo e Villa Lobos; e A Pedra do Reino, baseada na obra de Ariano Suassuna, ambas dirigidas por Luiz Fernando Carvalho e exibidas pela Rede Globo de Televisão, em 2005 e 2007, respectivamente. As duas obras têm em comum, ainda, o fato de serem adaptações de literatura de conteúdo popular e sertanejo, e apresentarem recursos estéticos semelhantes, como o hibridismo, a bricolagem e a aproximação com o estilo barroco. A partir da leitura individual de cada programa, tanto do plano do conteúdo, quanto da expressão, foram identificados os termos do contrato fiduciário proposto pelo enunciador em cada uma, considerando o reflexo das escolhas enunciativas no ritmo da obra, e tendo este como fator determinante na relação com o enunciatário presumido. A análise comparativa das duas obras naquilo que as aproxima ou as afasta permite entender os diferentes níveis de aceitação de uma e outra