Aplicabilidade da ressonância magnética na avaliação do esqueleto fetal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nogueira, Renata do Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10074
Resumo: A Ressonância Magnética (RM) Fetal é cada vez mais utilizada, complementando a Ultrassonografia (USG) pré-natal e tem sua ênfase ressaltada em diagnósticos de anomalias congênitas do cérebro e dos pulmões, bem como nas síndromes complexas Com exceção do disrafismo espinhal, o diagnóstico de anormalidades esqueléticas e musculares não se acha descrito através da RM Sabe-se que a diferenciação tisssular e a avaliação da relação com estruturas adjacentes são facilitadas pelo largo campo visual vislumbrado ao exame de RM.. Objetivo: Demonstrar uma sequência da Ressonância Magnética (RM) que permita reconstrução tridimensional para avaliação do esqueleto fetal. Material e Métodos: Selecionadas pacientes encaminhadas a Clínica de Diagnóstico por Imagem, para realização para elucidações de alterações (não exclusivamente do aparelho músculo-esquelético) observadas à USG prévia. Para a aquisição das imagens de RM utilizou-se aparelho 1,5T (Aera-Siemens) com a sequência 3D FLASH, ponderada em T2*. Reconstruções tridimensionais foram feitas manualmente, no próprio aparelho ou em uma estação de trabalho pen tablet interativo (Syngo Multimodality 2009B, Siemens, Alemanha). Resultados:Foram estudadas 23 pacientes entre 15 e 43 anos média de idade: 30,50 DP±7,81;IC:95%(26,84-34,15), com gestação entre 22 e 35 semanas idade gestacional média 29,36DP±3,40;IC:95%(25,85-30,87). Demonstrou-se possível a reconstrução tridimensional do esqueleto fetal por RM, a partir de uma aquisição volumétrica da sequência VIBE (Volumetric interpolated breath-hold examination) modificada. Conclusão: A reconstrução tridimensional do esqueleto fetal através da RM permite uma nova visão de avaliação do esqueleto fetal. A própria sequência 3D FLASH do estudo permite a reconstrução tridimensional e com isso a avaliação plena do esqueleto fetal - demonstrando relevância como exame complementar à USG. Avaliações detalhadas das extremidades ósseas fetais ainda não foram possiveis