Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bittencourt, Danielle Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15986
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Resumo: |
Este trabalho analisa múltiplas experiências de mobilização dos moradores de favelas do Rio de Janeiro na luta contra despejos ou remoções e pelo direito à moradia entre as décadas de 1930-60. Tratadas como “problema urbano”, as favelas foram alvo de políticas e projetos que ameaçaram ou obtiveram sua eliminação física e buscaram deslegitimar ou intervir em formas de organização e resistência autônoma dos moradores. Embasadas e/ou fortalecidas por estudos e pesquisas "técnicos" produzidos por instituições públicas ou privadas e nas definições, conceitos e argumentos que forjaram, estas ações reforçaram ideias de "inadequação" dos moradores à vida urbana e da favela como ameaça política, à beleza, à saúde, à ordem urbana e à segurança pública. Privilegiando documentos produzidos pelos próprios moradores que pudessem demonstrar os sentidos e as formas de compreensão sobre a realidade que viviam, este trabalho buscou dar visibilidade às variadas formas de mobilização e luta em diferentes localidades, mapeando suas ações, suas reivindicações, associações e alianças a fim de compreender como vivenciaram essas experiências e os meios usados para construir a legitimidade de sua permanência nestes espaços da cidade. O trabalho discute ainda diferentes projetos de construção de memória das e em favelas, procurando identificar e analisar quais deles pretendem se constituir como um contraponto à memória oficial e como parte das disputas pela cidade e se, em alguma medida, a lembrança de lutas passadas serve como instrumento e apoio às lutas no presente |