Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Brum, Mario Sergio Ignácio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/24783
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Resumo: |
A dissertação aborda o movimento comunitário urbano de favelas na cidade do Rio de Janeiro nas décadas de 1980 e 1990, caracterizada pela sua redefinição em meio ao processo de redemocratização política deste período da história do Brasil, época que surge o "novo associativismo", aqui chamado de associativismo de resistência, em luta pela consolidação e urbanização de favelas, visto, por exemplo, na origem e nos primeiros anos da Pastoral de Favelas e nas disputas pela Federação das Associações de Moradores de Favelas do Estado do Rio de Janeiro (FAFERJ) durante grande parte da década de 1980. Outra mudança é que o Estado, na nova conjuntura democrática, assume uma nova postura em relação às favelas e à suas organizações, garantindo a sua permanência e realizando um maior investimento em obras e serviços, abrindo-se inclusive para a entrada de muitas lideranças no aparelho de Estado. A luta pela terra vai dando lugar à luta pela entrada dos serviços do Estado na favela, criando um campo fértil para o crescimento do associativismo de serviços, com formas diferentes de pressionar o Estado e articular a comunidade. Paralelo a isso, ocorreu a entrada de novos atores políticos na favela, como as ONGs e o tráfico de drogas. Neste contexto, verificam-se rupturas e continuidades na posição do movimento comunitário, que podem ser percebidas na convivência e disputa entre o associativismo de resistência e o associativismo de serviços. |