Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Marins, Tânia Maria de Lemos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8918
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Resumo: |
O presente estudo inscreve-se na temática da produção do cuidado e traz como objeto a experiência da Associação Cabeça Firme (ACF) - que teve lugar no município de Niterói (RJ), no período de 1989 a 2005 –, sob a perspectiva de problematizar as ressonâncias éticas, estéticas e políticas da desinstitucionalização no processo de produção do cuidado no contexto de uma rede social ativada pela referida Associação. É cartografada a experiência da Associação Cabeça Firme - em seu processo de construção de uma rede de cuidado voltada para a realização de ações inclusivas dirigidas aos usuários de serviços de saúde mental - que teve como objetivo construir condições de possibilidade para o convívio com a loucura no contexto da cidade, a partir de itinerários marcados por acolhimento e solidariedade. Tais itinerários, externos à rede de serviços de saúde mental instituídos, indicam a tessitura de vínculos estabelecidos entre o grupamento da saúde mental e diversas instâncias da cidade, de forma cotidiana. Os dados utilizados na pesquisa são narrativas, imagens e documentos que constam de acervo pessoal que registra ações realizadas pelo coletivo de atores envolvidos nos projetos da ACF. As categorias analíticas adotadas no estudo são os modos relacionais e saberes inscritos, os elementos estéticos como expressão do coletivo, e os fatores de desmedicalização da loucura observados na experiência da ACF. O conceito de desinstitucionalização coloca-se como tema contextualizador da pesquisa e orienta as discussões em torno de aspectos que se fazem presentes na Reforma Psiquiátrica Brasileira e no Movimento da Luta Antimanicomial, quais sejam: território, processos de subjetivação e modos de resistência, redes de produção do cuidado e formação em saúde mental |