Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Amanda Bersacula de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/12627
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Resumo: |
Este trabalho teve como objeto de pesquisa o desenvolvimento das ações de um Núcleo de Gênero dentro de uma instituição pública de Educação Profissional e Tecnológica, Instituto Federal Fluminense – IFFluminense campus Santo Antônio de Pádua/RJ. O objetivo foi analisar se a categoria “mulheres” é produzida e restringida por estruturas de poder como o Núcleo de Gênero, assim como, se tais estruturas institucionais puderam ou não contribuir para essa restrição, normatização ou para subverter o que ora possa ser uma força da lei regulatória e se tornar uma possibilidade de rematerialização e de rearticulação da força hegemônica em curso. Para a discussão referente ao conceito “gênero” utilizou-se a teoria pós-estruturalista por entender que esta é a que mais se adequa às discussões sobre este conceito e também por questionar o sistema binário homem/mulher e considerar as diferenças existentes dessas categorias recusando a naturalização do discurso hegemônico. Traz ainda para o debate a relação da educação profissional e o embate nas perspectivas da formação para os trabalhadores para discutir as ações desenvolvidas pelo Núcleo de Gênero e do Projeto desenvolvido para este campus do IFFluminense levando em consideração as ações de um curso FIC – Formação Inicial Continuada de Instalador de Refrigeração e Climatização Doméstica. Buscou-se estudar a estrutura, porém, não como causa, mas sim como um processo pelo qual as participantes chegaram até o mesmo e como esse processo influenciou na construção de saberes e subjetividades das mesmas. Dialoga com o perfil desejado pela instituição e o perfil encontrado das participantes num tenso debate entre identidade de grupo e identidade individual. Observou-se que o Núcleo de Gênero restringiu o processo de escolha das ações desenvolvidas e também restringiu o perfil desejado mulher/pobre/territorializada/desempoderada. Contudo, houve momentos de troca de saberes e construção de subjetividades, tanto por meio das discussões de grupo que foram propostas na parte humanística do curso, assim como, tanto por meio dos conhecimentos adquiridos pela qualificação profissional. Não teve a pretensão de se buscar uma “verdade” mas dialogar sobre os processos de construção e desenvolvimento das ações do Núcleo de Gênero e como tais processos foram sistematizados pelas participantes na formação de saberes e subjetividades |