A invenção da própria morte ou A fadiga da vida, em Hubert Aquin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vieira, André Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3987
Resumo: Este trabalho analisa a construção simbólica da morte na escrita de Hubert Aquin, tomando como base a sua obra L’invention de la mort. Este texto do escritor, roteirista e intelectual quebequense foi publicado postumamente em 1991. O suicídio, assunto recorrente em seus romances, é tema central desta narrativa. Estudaremos a forma com que Aquin aborda questões ligadas diretamente a sua geração literária, inserida no contexto político-cultural da Revolução Tranquila, como o mal-estar diante da nacionalidade canadense-francesa, o erotismo, a libertação sexual e religiosa. Buscaremos expor como Aquin parece prever movimentos estéticos que lhe são posteriores, em especial, aqueles suscitados pela problematização em torno das escritas de si. Finalmente, demonstraremos o trabalho de escrita propriamente dito, isto é, a manipulação que o autor fez de diversas referências literárias – romance policial, autobiografia, diário, romance epistolar – para explicitar o caráter híbrido do ponto de vista formal desta obra em específico