Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Brito, Mariana Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34190
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Resumo: |
A leitura e análise de A falência (1901), de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934), permite-nos investigar as estratégias de subversão do discurso hegemônico, por meio da representação das personagens femininas e dos discursos veiculados no romance. Pretendemos analisar as personagens femininas de A falência (1901) e as críticas feitas pela escritora à sociedade moralista e sexista da época, que excluía as mulheres de diferentes maneiras. Além disso, busca-se fazer com que essas vozes, que há tanto tempo foram silenciadas, possam se fazer presentes na história, demonstrando, assim, como a Literatura de autoria feminina preenche lacunas e reescreve uma história contada pelos homens. Com esse propósito, utilizaremos textos teóricos que se debruçam sobre a construção das personagens, como A personagem de ficção (2014), de Antonio Candido, e Linguagem e discurso (2016), de Patrick Charaudeau, a fim de compreender as estratégias discursivas de Júlia Lopes de Almeida para superar uma crítica conservadora e machista da época. A partir disso, será possível observar, a partir da ambiguidade presente no romance da escritora, três recursos que irão se sobressair, sendo eles: angariar a simpatia do leitor, despertar indignação e comover. |